Gestación de mujeres detenidas por tráfico de drogas
DOI:
https://doi.org/10.33517/rue2023v18n2a7Palabras clave:
salud de la mujer, embarazo, prisiones, tráfico de drogas, trastornos relacionados con el uso de sustanciasResumen
Objetivo: Describir la experiencia del embarazo en el ámbito carcelario de mujeres involucradas en el tráfico de drogas.
Método: Estudio descriptivo-exploratorio con enfoque cualitativo, realizado en una cárcel pública de Mato Grosso. Los sujetos de investigación fueron mujeres en prisión, provisional o condenadas, que se encontraban en gestación en curso de 12 a 36 semanas. La recolección de datos tuvo lugar en 2019, mediante entrevistas semiestructuradas grabadas en audio, con posterior análisis de contenido.
Resultados: Todas las mujeres fueron detenidas por tráfico de drogas y consumieron sustancias psicoactivas antes de su encarcelamiento por ruptura de lazos familiares y/o influencia de parejas afectivas. El embarazo actual no fue planeado, y estuvo acompañado de la separación de los otros niños, además de la ansiedad y angustia que los envuelve con la expectativa del parto y la lactancia en el ambiente carcelario, seguido de la separación del niño que nacerá luego de la lactancia. Esto les hizo expresar su deseo de buscar cambios y mejorar sus vidas en el futuro.
Conclusión: Es necesario incorporar prácticas de atención humanizada en el cuidado de las mujeres que experimentan la maternidad en situación de prisión, que puedan ayudar a llevar a cabo la resocialización, además de contribuir al fortalecimiento familiar.
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