Muerte en la donación de órganos y tejidos:

discursos de profesionales de la salud

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33517/rue2023v18n1a11

Palabras clave:

muerte, personal de salud, obtención de tejidos y órganos, trasplante, investigación cualitativa

Resumen

El objetivo era identificar los discursos por los que pasan los profesionales de la salud cuando esto significa la muerte en el contexto de la donación de órganos y tejidos para el trasplante. Estudio cualitativo desarrollado con 24 profesionales de la salud de dos hospitales docentes en Rio Grande do Sul, Brasil. Los datos se recopilaron a través de entrevistas semiestructuradas, y se realizó un análisis de contenido convencional, operando con la noción de discurso de Michel Foucault. La aprobación fue obtenida por un comité de ética. Se produjeron once categorías, a saber: el discurso de la muerte como un tabú; finitud aceptación y resignación; la centralidad del corazón; el sujeto cerebral utilitarismo, política, tecnología; de religión; empatía; de don, caridad y amor al prójimo. Por lo tanto, era evidente, a partir de los discursos que pasan los profesionales, que buscan dar un nuevo significado a la muerte mediante la donación de órganos y tejidos.

Biografía del autor/a

Eduarda Rosado Soares, Universidade Federal de Pelotas

Enfermeira. Mestra em Ciências da Saúde pelo programa de pós-graduação da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, RS- Brasil

Juliana Graciela Vestena Zillmer, Universidade Federal de Pelotas

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta na Faculdade de Enfermagem e no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, RS- Brasil

Franciele Roberta Cordeiro, Universidad Federal de Pelotas

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta na Faculdade de Enfermagem e no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, RS-Brasil

Stefanie Griebeler Oliveira, Universidad Federal de Pelotas

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta II da Faculdade de Enfermagem e no Programa de Pós-graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, RS-Brasil

Citas

Santos FS. A arte de Morrer. Bragança Paulista: Editora Comenius; 2007.

Airès P. História da Morte no Ocidente. Rio de Janeiro: Editora Nova fronteira; 2017.

Foucault M. Segurança, Território e População: Curso no Collège de France:1977-1978. São Paulo: Martins Fontes; 2008.

Foucault M. Vigiar e punir: história de violência nas prisões. Petrópolis: Editora Vozes; 2011.

Lockmann E. Testamento vital: O direito e a dignidade. São Paulo: Matrix; 2013.

Aranda RS, Zillmer JGV, Gonçalves KD, Porto AR, Soares ER, Geppert AK. Perfil e motivos de negativas de familiares para doação de órgãos e tecidos para transplante. Revista baiana enfermagem [Internet] 2018 [acesso 15 mai 2020]; 32(e27560):1-12. Disponível: https://portalseer.ufba.br/index.php/enfermagem/article/view/27560/17302

Perboni JS, Zilli F, Oliveira SG. Profissionais de saúde e o processo de morte e morrer dos pacientes: uma revisão integrativa. Persona y bioética [Internet] 2018 [Acesso 15 out 2021]; 22(2):288–302. Disponível: http://www.scielo.org.co/pdf/pebi/v22n2/0123-3122-pebi-22-02-00288.pdf.

Santos JIR Dos, Santos ADB Dos, Lira GG, Moura LTR. Percepção de familiares sobre a doação de órgãos e tecidos Rev. enferm. UFPE on line [Internet] 2019 [Acesso 20 jan 2022]; 13(3): 578-586. Disponível: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/236473/31530

Silva GJS. Entrevista familiar: Modos de agir dos profissionais da comissão intra-hospitalar de doação de órgãos e tecidos. 2018. 158f. [Dissertação] Programa de Pós Graduação em Enfermagem. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas (RS), 2018.

Souza MF De, Bento JC, Milagres CS. Percepções do enfermeiro intensivista frente a morte encefálica e a doação de órgãos. Enfermagem Brasil [Internet] 2019 [Acesso em dez 202];18 (1):12–23. Disponível: https://www.portalatlanticaeditora.com.br/index.php/enfermagembrasil/article/view/1960.

GoiS RSR, Galdino MJQ, Pissinati PSC, Carvalho MDB, Haddad MCFL. Efetividade do processo de doação de órgãos para transplantes. Acta paulista de Enfermagem [Internet] 2017 [acesso 15 mai 2020];30(6):621-7.Disponível: https://www.scielo.br/pdf/ape/v30n6/0103-2100-ape-30-06-0621.pdf

Foucault M. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense; 2008.

Flick U. Desenho da pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed; 2009.

Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 1.752, de 23 de setembro de 2005: Determina a constituição de Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante em todos os hospitais públicos, privados e filantrópicos com mais de 80 leitos.

Bernard, HR. Research methods in anthropology: qualitative and quantitative approaches. Rowman Altamira;2011.

Hsieh H.-F, Shannon SE. Three Approaches to Qualitative Content Analysis. Qual Health Res;15(9):1277-88.

Brasil. Ministério Da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução 466, de 12 de dezembro de 2012: diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília; 2012.

Abbganano, N. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes; 2007.

Menezes RA, Gomes EC. “Seu funeral, sua escolha”: Rituais fúnebres na contemporaneidade. Revista de Antropologia [Internet] 2011 [acesso em 15 de mai 2020]; 54(1):89-131. Disponível: http://www.revistas.usp.br/ra/article/view/38585/41443

Menezes, RA. Difíceis Decisões: uma abordagem antropológica da Prática Médica em CTI. Physis [Internet] 2000 [acesso 15 mai 2020]; 10(2):27-49. Disponível: https://www.scielo.br/pdf/physis/v10n2/a02v10n2.pdf

Baldissera A, Bellini L, Ferrer A, Barreto M, Coimbra J, Marcon S. Perspective of nursing professionals on death in the emergency. Journal of Nursing UFPE [Internet] 2018 [Acesso 20 jan 2022];12(5):1317-1324.

Macedo, JL. As regras do jogo da morte encefálica. Revista De Antropologia [Internet] 2016 [acesso 15 mai 2020];59(2):32-58. Disponível: http://www.revistas.usp.br/ra/article/view/121932/120080

Ortega, F. O sujeito cerebral e o movimento da neurodiversidade. Mana [Internet] 2008 [acesso 15 mai 2020];14(2): 477-509. Disponível: https://www.scielo.br/pdf/mana/v14n2/a08v14n2.pdf

Vidal, F. O sujeito cerebral: um esboço histórico e conceitual. Revista Polis e Psique [Internet] 2011 [acesso 15 mai 2020];1(1):169-90. Disponível: https://seer.ufrgs.br/PolisePsique/article/view/25883/25912

Rose N. A política da própria vida: biomedicina, poder e subjetividade no Século XXI. São Paulo: Paulus; 2013.

Foucault M. História da sexualidade 1: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Editora Graal; 2001

Cordeiro FR, Silva CT, Pinheiro MS. Fazer viver ou deixar morrer? Interfaces da biopolítica contemporânea. História da Enfermagem: Revista Eletrônica [Internet] 2014 [acesso 15 mai 2020];5(1):95-107. Disponível em: http://www.here.abennacional.org.br/here/vol5num1artigo8.pdf

Brasil. Ministério da Saúde (BR). Conselho Federal de Medicina. Resolução nº 2.173, de 23 de novembro de 2017: Define os critérios do diagnóstico de morte encefálica.

Foucault M. Nascimento da biopolítica. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

Pruinelli L, Kruse MHL. Biopolítica e doação de órgãos: estratégias e táticas da mídia no Brasil. Texto & Contexto Enfermagem [Internet] 2011 [acesso 15 mai 2020]; 20(4):675-81. Disponível: https://www.scielo.br/pdf/tce/v20n4/05.pdf

Publicado

2023-03-12

Cómo citar

1.
Soares ER, Zillmer JGV, Cordeiro FR, Oliveira SG. Muerte en la donación de órganos y tejidos: : discursos de profesionales de la salud. RUE [Internet]. 12 de marzo de 2023 [citado 23 de abril de 2024];18(1):e2023v18n1a11. Disponible en: https://rue.fenf.edu.uy/index.php/rue/article/view/398

Número

Sección

Investigación

Artículos más leídos del mismo autor/a